Economia

Freguesia de Gaeiras

História

No início do séc XVIII o inglês Henrique Tompsen, instala uma manufactura de curtumes na localidade das Gaeiras, aproveitando as boas condições existentes na região, quer em termos de fornecimento de casca de carvalhos, da qual se extraia o tanino, componente essencial para o processo de curtume; quer aproveitando os diversos cursos e nascentes de água existentes na localidade, que permitia as diversas fases de lavagens e apuramentos do complexo processo de curtume das peles.

Envolta desde o início numa polémica legal que os proprietários da fábrica de Póvos, que procuravam manter os privilégios de laboração dados pela coroa, a propriedade das Gaeiras, haveria de ser adquirida pelo Dr. António Gomes da Silva Pinheiro, em 1780, que nela instalaria a sua moradia. Em 1817, após o conflito Peninsular, O Dr. António da Silva Pinheiro recebe do Rei D. João VI, o privilégio de manufacturar Curtumes e atanados, reactivando a “fábrica de cortumes das Gaeiras” .

Subsistem ainda nos nossos dias, como testemunhos dos primórdios da industrialização nacional, os tanques de lavagem das peles, bem como os locais de secagem das mesmas, ambos situados nos jardins da quinta das Gaeiras. Subsiste também o grande pombal, actualmente requalificado, situado no exterior da quinta, que fornecia os dejectos das pequenas aves, um dos complementos essenciais para o bom curtume das peles.

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